Algoritmos Sagrados: Almas Seladas - M.L. Pontes

Autor(a): M.L. Pontes
Editora: Modo Editora
Número de Estrelas: 3 estrelas
Número de Páginas: 225 páginas
Skoob: Algoritmos Sagrados: Almas SeladasComprar: Saraiva

Esse livro eu recebi de parceria com o autor Marcelo Pontes. Assim que eu vi a capa desse livro na internet, eu procurei o contato do autor. Enfim, eu fiquei super ansioso para ler esse livro porque eu e o Marcelo conversamos muito sobre a história dele e as entrelinhas. Eu li ele em quatro dias, no máximo e agora eu quero que vocês saibam o que eu achei de verdade dele.

A história começa em 29 de Fevereiro de 1992 quando dois casais dão entrada em hospitais diferentes pois vão ter os seus filhos. De um dos casais nasce Layla, predestinada a todo tipo de tormento na sua vida. Mortes a cercam, as coisas quebram sem ela fazer nada e à cada aniversário seu, uma cicatriz aparece em seu corpo. Do outro casal nasce Victor, predestinado a tudo de bom. Tudo que ele faz traz sorte e muito dinheiro para sua família. Nunca sofreu, se machucou física ou mentalmente. Mas o destino dos dois jovens está prestes a mudar quando eles se encontram em Pindamonhangaba.

O livro em si é uma obra de arte. A capa é mais que linda. A primeira página dos parágrafos possui um desenho como marca d'água. Para dividir cada parte do livro, há uma página com uma imagem de cada um dos protagonistas. Enfim, o designer gráfico caprichou.

Infelizmente quem não caprichou foi a equipe de revisão do texto. O livro é está enfestado de erros. Palavras escritas erradas, verbos conjugados em tempos diferente, falta de pontuação e em alguns casos, pontuação demais. O pior de tudo é que eu não sei se isso é culpa da editora ou do próprio autor.

Uma coisa que eu adorei no livro foram as mortes. Quer dizer, eu adoro mortes bem boladas em livros. As mortes iniciais aqui não foram muito bem boladas, mas depois o autor foi melhorando. E uma coisa que eu percebi é que elas se parecem um pouco com as da franquia Final Destination. E o mais interessante em relação a isso é que em um parágrafo é a morte em si e no parágrafo seguinte é a explicação do que aconteceu para ocasionar aquela morte. Infelizmente, o autor foi melhor explicando os acidentes do que o resto das coisas importantes.

O livro não conta em si com as tragédias de Layla e a incrível sorte de Victor. Claro!, esse é o ponto forte do livro, mas ele vai explicar isso através de toda uma mitologia criada e adaptada. Ou seja, você vai ter uma boa e deliciosa aula de História à respeito de muitas coisas. O autor também utiliza de fatos reais para dar vida a essa mitologia.

Algumas falas e até mesmo algumas cenas são altamente dispensáveis na história. Mas vamos focar nos diálogos. Eles são... sem descrições. São até engraçados de tão irreais. O palavreado dos adolescentes e até dos adultos na história é... irreal. E em alguns casos dá até pra sentir que o autor forçou o sentimentalismo. Deixo claro aqui que eu não consegui criar nenhuma conexão com os personagens. Literalmente falando, todos os personagens são insuportáveis e incrivelmente irritantes. Mas talvez você consiga se identificar com pelo menos o mordomo do Victor.

Abaixo segue o booktrailer do primeiro livro da saga.