6 de janeiro de 2014

O Dia da Caça - James Patterson


Autor(a): James Patterson
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 212 páginas
Número de Estrelas: 3 estrelas
Skoob: O Dia da Caça
 Comprar: Submarino | Saraiva
O Dia da Caça fez parte de um desafio literário do qual estou participando. Escolhi-o apenas porque ele parecia ser bom e iria ser o primeiro livro do James Patterson que eu iria ler. Depois de muita enrolação para chegar na metade do coitado, enfim o finalizei com um leve aperto no coração.
Alex Cross, detetive e psicólogo, acaba sendo chamado para investigar uma cena de crime macabra em Washington: uma família inteira foi alvejada e esquartejada, em seguida empilhada ao longo da casa. Alex, acaba descobrindo que a matriarca da família era uma antiga parceira sua, Ellie Cox. Seguindo pistas e mais pistas, Alex descobre que esses assassinatos não estão sendo cometidos apenas em Washington, mas também na África e é para lá que Alex tem que correr se quiser pegar esse assassino que é conhecido como Tiger.

O Dia da Caça (Cross Country) é o 14º livro da saga Alex Crox escrita por James Patterson. Devo dizer que não li nenhum dos outros da saga, mas me interessei pela estória do detetive quando assisti ao filme A Sombra do Inimigo, estrelado por Tyler Perry.

Devo admitir que ao longo da leitura eu quase me confundi com o autor do livro: não sabia se quem escrevia era mesmo o James Patterson ou o Dan Brown, pois há algumas semelhanças no enredo. Além do prólogo o livro já começar com muito sangue e termos já a presença do nosso assassino, vamos notar o gosto por teorias da conspiração, capítulos pequenos (alguns até com menos de um página), crítica à comunidade americana, entre outros pormenores.

Uma coisa que eu gostei muito no livro e me influenciou na nota foi o fato do livro ser contado em primeira pessoa.  Alex conta a maior parte da história, mas também temos capítulos contados pelo Tiger, mas esses já são em terceira pessoa, o que é uma pena.

No caso de livros quando temos vários pontos de vista, eu gosto de citar que há uma abrangência no espaço da história, mas nesse caso não temos. Os capítulos contados por Tiger servem apenas para nada, pois só vão mostrar a crueldade e o medo que ele provoca na população.

Mas, deixemos tudo isso de lado e vamos ao ponto que mais me encantou e quase saltou do livro: a crítica às condições africanas.

— (...) Alex, prepare-se emocionalmente. Darfur é um lugar terrível.
— Já vi horrores na vida - falei. - Muitos.
— Pode ser, mas não como isso. Não há nada parecido com isso, Alex. Acredite em mim.
— Trecho retirado da página 116

Ele (James Pattersson) não estava apenas dando continuidade à história ponto esse diálogo. Ao procurar imagens de Darfur no Google, eu achei realmente as cenas que são mostradas no livro: miséria, guerra, pobreza, muita morte e muito sofrimento. Essa parte humanitária foi o que me conquistou!

Nenhum comentário:

Postar um comentário