28 de dezembro de 2013

Cinquenta Tons Mais Escuros - E.L. James

Autor(a): E.L. James
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 512
Número de Estrelas: 4 estrelas
Skoob: Cinquenta Tons Mais Escuros
Comprar: Submarino | Saraiva
Se não fosse o incentivo de 3 amigas minhas, eu nunca teria começado esse livro. Principalmente depois que li o primeiro e aquela quantidade de pornografia ficou cravada no meu cérebro, mas como eu sempre gosto de dar uma segunda chance para uma saga, por mais ruim que seja (faço aqui referência a Os Instrumentos Mortais), peguei Cinquenta Tons Mais Escuros e posso afirmar: AINDA BEM QUE EU DEI UMA SEGUNDA CHANCE A ESSA SAGA!
Enfim, o livro começa (se não me falha a memória) cinco dias depois do final de Cinquenta Tons de Cinza. Anastasia, depois de terminar com Christian, começa a trabalhar para Jack Hyde. Ela se lembra que tem um compromisso ainda: ir à exposição de fotos de seu amigo José, o que faz haver um reencontro com Christian, fazendo com que Ana tenha a certeza de que ela o ama, mas a recíproca ainda é duvidosa. Em meio a muita introspecção, sexo, amor e revelações, Anastasia acaba percebendo que para ficar com Christian, ela ainda vai ter que passar por muita coisa.

O que eu pude notar dos personagens e de como a autora os expôs nessa sequência foi que: ela insiste em transformar a Anastasia Steele, uma jovem de vinte e poucos anos em uma adolescente de quatorze anos sofrendo pela perda do seu primeiro amor, o que não é uma afirmação de um todo falsa. Ana, em muitas das cenas, acaba sendo totalmente estressante; insistindo em ser pessimista, mas, em contra partida, acaba tomando uma pose mais dura quando o assunto é Christian Grey.

Se você der uma olhada atrás do livro vai ler lá escrito "Conteúdo Adulto", então, não reclame em ver várias cenas de sexo (sadomasoquista ou não) nessa saga. Já que o foco do livro é, além do romance, o sexo. Mas acaba sendo estressante que ela dobrou a quantidade de cenas eróticas aqui, mas acaba dando uma aliviada lá pro final quando ela apenas diz que eles fizeram sexo, mas sem descrever como.

Outra coisa que eu percebi aqui foi a pouca profundidade nos personagens secundários. Certo que a Ana e o Christian são os protagonistas da história, mas a autora bem que poderia ter desenvolvido mais a Kate (melhor amida de Ana), Grace (mãe adotiva de Christian), Mia (irmã adotiva de Christian) e até mesmo os novos personagens que ela introduziu nessa sequência.

Uma coisa que eu sempre olho nos diálogos é se as palavras utilizadas são condizentes com o personagem e aqui, os diálogos foram maravilhosamente bem escritos. Por incrível que pareça, nesse livro você vai encontrar cenas de alta tensão, cenas para você chorar, para gritar, mas também muita, mas muita cena para revirar o olhos de estupidez.

Só tenho a dizer uma coisa: QUE VENHA CINQUENTA TONS DE LIBERDADE, BABY!

2 comentários:

  1. Cara, não gosto deste livro. Gosto de sexo, mas este livro não me dá a mínima pontada de vontade de ler. Deveria dar uma chance antes de criticá-lo? Deveria, mas para mim é a mesma coisa de tentar pilotar um avião. Eu não sei pilotá-lo, por isso não vou subir em um para fazer tal coisa. Mas vamos lá falar da resenha. Eu gostei e já coloco uma coisa: quando você diz que ela não explora outros personagens, se torna um erro. Cada personagem tem papel importante no desenvolvimento dos protagonistas, e por isso todos devem ser explorados. Fica claro o intuito comercial do livro, vamos botar fudelância que todo mundo curte e compra. Dito e certo, livro dos mais vendidos. Mas fica aí para quem curte ou para quem tem coragem de ler, eu não vou querer ler. Abraços Pétrus.

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    1. Eu resolvi lê-lo mais porque não gosto de deixar uma saga incompleta, mas ao longo da história eu realmente me interessei por ela e a evolução de cada personagem dentro da obra. To com uma dúvida, quando você disse "quando você diz que ela não explora outros personagens, se torna um erro. Cada personagem tem papel importante no desenvolvimento dos protagonistas, e por isso todos devem ser explorados", você está dizendo que ela realmente deveria ter explorado os personagens que ela introduziu além dos protagonistas ou que mesmo ela não os tendo explorado, cada um deles tem papel importante na obra?
      Abraços, professor!

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